O que eu espero do próximo ACOTAR

   

21 de março de 2023

Oláa gente, estou sumidinha aqui nas postagens do blog nesse mês de março. Mas abril está aí na porta e será um mês mais ativo!

    A postagem de hoje é curtinha, até porque já falei de algumas cosias aqui lá na matéria da Corte de Chamas Prateadas. 


    Não estou esperando nada demais para esse livro, na verdade, não estou nem criando expectativa, porque sinto que a cada livro a saga está se perdendo mais (isso se era possível). Porém há algumas coisas que gostaria de ver bastante (e provavelmente vai ser tudo ao contrário). 

  • Desenvolvimento da Elain sem a constante ajuda de homens e sexo. Eu já reclamei muuuito disso nos outros livros e sei que não vai acontecer, mas queria ver um desenvolvimento feminino bem construído antes dela sair transando como terapia. Elain até agora foi a personagem mais injustamente trabalhada, sendo tratada pelas irmãs (e até pela autora) como um incômodo e uma pessoa mimada. Pela história dela, merece muito um plot legal. 


  • Chega de laços inquebráveis. Pelo amor dos deuseees, que Elain não acabe com o Lucien porque é o parceiro dela. Esse lance de “parceiro predestinado” é a pior coisa da história. Divertido mesmo seria se ela matasse o Lucien pra quebrar o próprio laço e ser livre dessas merdas pré-destinadas que a autora fica enfiando na história. Achei que Nestha e Cassian iam mostrar isso e do nada, pá, tá lá o laço de parceria dos dois com direito a um casamento fofinho. 


  • Elain com o Azriel. E pelo amor de deus, isso tem que acontecer pra ontem. Eu não desgosto da Gwyn e já vou falar porque prefiro ela mil vezes sozinha. O pessoal pra mim só shippa Azriel e Gwyn porque a autora propositalmente sempre pintou a Elain como a pior e mais sem graças das irmãs. Mas eles são o casal perfeito. Luz x Sombra. Noite x Dia. Toda história de romance clichê (o que acotar é) precisa de um casal assim. Além de que isso faria fugir do que comentei anteriormente sobre tacar o foda-se no laço de parceria.


  • Gwyn mulher independente. Já bastou a história da Nestha ter acabado com um “no fim só sou feliz com o Cassian”, a Gwyn passou por um estupro traumático e apesar de eu saber que a autora só saber tratar traumas com sexo, seria muito bom ver ela se tornando uma mulher independente dessa história sem a ajuda e a presença de nenhum homem. Ela merece muito mais do que um Azriel carente.


  • Trabalhar com os feéricos. A Sarah J. Maas é cheia de querer abordar assuntos sérios e fazer isso em duas linhas e depois esquecer. Ela poderia aproveitar que a Elain fez uma amizade forte com duas feéricas (Nuala e Cerridwen) e cair forte nesse enredo do preconceito entre grã-féricos e féricos. Deixando uma outra guerra má escrita para um próximo livro. 


  • Morrigan e Emerie. Nem tem muito o que falar né? Quero ver demais esse casal sendo bem trabalhado. 


  • Traga de volta as personalidades do livro 2. Onde será que Sarah J Maas enfiou o Rhysand com aquela personalidade a favor de Feyre trabalhar ativamente na Corte Noturna (e não ser dona de casa). Onde será que enfiou uma Amren parceira e coerente? Corte de Chamas Prateadas mudou quase todas as personalidades para fazer o enredo funcionar e agora queremos os personagens de volta. 


  • Sem Guerras. Já comentei isso em outro item, mas pooor favor, deixe as guerras mal pensadas e mal escritas para um outro livro posterior. Esse queria realmente ver um desenvolvimento legal, tranquilo, introspectivo e de qualidade para Elain.

 




Sobre Ingrid Boni

Viciada em livros do mais diversos tipos. Porém especialmente apaixonada por fantasia e ficção histórica.

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